
Categoria: Artigos
Data: 24/11/2024
Ouvi, recentemente, um irmão dizer que uma coisa que o tira do sério é ser acusado injustamente e preciso confessar que comungo do mesmo sentimento desse querido irmão. Não é fácil permanecer inabalável, quando dedos em riste são apontados em nossa direção como se tivéssemos feito algo que de fato não fizemos.
Jesus sofreu este tipo de acusação, na verdade, quando lemos os relatos dos evangelhos, descobrimos que o Senhor foi atacado de maneira vil e cruel. Cuspiram em seu rosto, o esbofetearam, arrancaram sua barba, como diz John MacArthur. Fincaram em sua cabeça uma coroa de espinhos e o açoitaram com violência. Em qualquer outra pessoa, tamanho tratamento geraria sentimentos de retaliação e tendo o poder que Jesus possuía, imagino que qualquer um pediria que fogo do céu caísse sobre os seus algozes, no entanto, não foi assim que o Senhor enfrentou a injustiça. De acordo com o apóstolo Pedro, Jesus não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca, mesmo assim, quando injustiçado, Ele reagiu de maneira extraordinária: “Pois ele, quando insultado, não revidava com insultos; quando maltratado, não fazia ameaças, mas se entregava àquele que julga retamente” – (I Pe 2.23 - NAA).
Observando a maneira como Jesus enfrentou as injustiças, precisamos orar, pedindo que o Senhor nos conceda graça para que, à semelhança de Jesus, enfrentemos as tragédias sem perder a doçura, enfrentemos as acusações injuriosas e injustas, sem perder o controle; enfrentemos os homens maus, sem nos tornarmos semelhantes a eles, antes, que em tudo nos tornemos semelhantes ao nosso Bendito Salvador. Perdoando os nossos ofensores, silenciando em vez oferecer retaliação e que, em vez de orações imprecatórias, entreguemos ao Pai as nossas dores, sabendo que precisamos ser cópias de Jesus que exalam o bom perfume do nosso Senhor.
- Pr. Calvino Rocha