Em agosto de 1930, Joseph Crater, um irlandês de 45 anos de
idade, despediu-se dos amigos num restaurante na cidade de Nova Iorque, entrou
num taxi e foi embora. Tragicamente nunca mais se ouviu falar dele. Em mais de
nove décadas de investigações e pesquisas ofereceram-se muitas teorias, mas
nenhuma conclusão.
Crater era um juiz do Supremo Tribunal de Nova Iorque e por
causa da sua posição muitos suspeitaram de assassinato, entretanto, nenhuma
pista sólida foi descoberta. Outras teorias surgiram: sequestro, envolvimento
com a máfia e até suicídio. Uma busca em seu apartamento revelou uma pequena
pista: um bilhete e um cheque, ambos em nome da esposa. A quantia escrita no
cheque era bem grande e o bilhete dizia simplesmente: "Estou cansado
demais. Com amor, Joe".
Diante do bilhete deixado por Joseph Crater, alguns
concluíram que ele tirara a própria vida, pois não resistira a pressão, estava
sobrecarregado, exausto e por isso desistira da vida. As suas palavras, naquele
pequeno bilhete, soaram como um epitáfio: "Estou cansado demais..."
Enquanto lia esta história comecei a refletir sobre a
seguinte questão: Se no início do século XX uma pessoa decidiu desistir da vida
porque estava cansada demais, sei que este risco se torna ainda maior no século
XXI onde as demandas e exigências têm se transformado num pesado fardo e
talvez, por isso mesmo, você tenha pensado em desistir. Se este for o caso,
quero aconselhá-lo a não desaparecer como fez Crater, mas, a lançar sobre o
Senhor a sua angústia e a buscar consolo e conforto Naquele que pode dar
descanso à sua alma, Jesus, melhor do que ninguém pode inundar o seu coração de
paz nestes dias tenebrosos, portanto, em vez de desistir de tudo e fugir se
refugie no Senhor!
Pr. Calvino Rocha