Categoria: Artigos
Data: 28/04/2024

Hank não
é o seu nome, mas vamos chamá-lo desta maneira. Ele era um sujeito
mal-humorado. Ele tinha dificuldade para sorrir e tinha a capacidade de achar
uma nuvem escura onde todos viam um céu azul.



 



Ele
dificilmente mostrava algum apoio a alguém, afinal, no seu entendimento,
qualquer palavra elogiosa poderia levar o outro a ser dominado pela soberba e,
movido por esse pressuposto, ele preferia evitar elogios. No entanto, como disse
Ortberg, a língua materna de Hank era a reclamação. Se ele tinha dificuldades
para elogiar, não tinha a menor dificuldade para criticar.



 



Embora
frequentasse a igreja a vida inteira, Hank nunca se livrou daquele espírito
murmurador, ele se tornou prisioneiro da amargura. De vez em quando, Hank
elegia uma área da igreja que deveria sofrer as suas críticas. Numa das ocasiões,
ele começou a reclamar da música e do som alto a ponto de procurar a Agência
Municipal de Meio Ambiente Ambiente para denunciar o barulho na igreja, tanto
que a referida agência apareceu na igreja para aplicar uma multa por causa da
denúncia de um dos seus membros.



 



Enquanto
lia sobre Hank fiquei pensando sobre a nossa realidade como igreja e confesso
que uma das coisas mais impressionantes na convivência com os membros de uma
igreja é perceber que muitos, a sua grande maioria, não conseguem celebrar as bênçãos
do Senhor sobre a vida da igreja. Na verdade, nos habituamos com o que Deus está
fazendo; não celebramos as conquistas, o crescimento, passamos pelas manifestações
do cuidado divino como se não fossem importantes e, quando qualquer coisa nos
desagrada desandamos a murmurar, nos tornamos azedos e amargos.



 



Nesta
oportunidade, quero desafiá-lo a fazer diferente de Hank, em vez de se tornar
prisioneiro da murmuração, transforme o seu coração cativo da gratidão e faça
aquilo que o apóstolo Paulo recomendou aos tessalonicenses:
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" - (I Ts 5.18).



 



Pr.
Calvino Rocha


Autor: IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPINA GRANDE   |   Visualizações: 35 pessoas
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