Recentemente acompanhei um vídeo que mostrava uma família à mesa no Parque Chipinque em Nuevo León, México.
Enquanto fazia a refeição aquela família foi surpreendida por um urso que atraído pelo cheiro dos alimentos, invadiu o piquenique da família, e sem cerimônia alguma, subiu na mesa e começou a comer todo o almoço.
Ao perceber que o urso se aproximava e que subira na mesa, a mãe abraçou o seu filho e cobriu o seu rosto que permaneceu imóvel para que o animal não se sentisse ameaçado e viesse a atacá-los. Os especialistas recomendam que em situações como aquela as pessoas permaneçam imóveis e não emitam sons.
Para alívio da família, depois de devorar a refeição que estava sobre a mesa, o urso deu meia volta e foi embora sem causar danos à família, além do grande susto. Enquanto acompanhava aquela cena e via a atitude da mãe, protegendo o seu filho, me lembrei que esta deve ser de fato a atitude dos pais. Devemos proteger os nossos filhos, devemos nos preocupar com a vida espiritual deles, devemos nos preocupar com o que eles assistem, com o que eles ouvem, com quem eles conversam, com o que eles fazem, afinal, o perigo que os nossos filhos enfrentam no dia-a-dia é sutil e aparentemente inofensivo, mas é igualmente devastador.
Lendo as Escrituras aprendemos que os pais não podem ser omissos, antes, eles precisam exercer à sua vocação, reconhecendo que têm a responsabilidade de zelar pelos filhos que o Senhor colocou sob os seus cuidados. Papais, no que depender de vocês, protejam os seus filhos para que eles cresçam saudáveis e conhecendo, desde cedo, a graça salvadora.
- Pr. Calvino Rocha