Categoria: Artigos
Data: 04/06/2023
No dia 21 de maio durante uma partida de futebol da La Liga, o campeonato espanhol, entre Real Mardid e Valência, o jogador brasileiro Vinicius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo, ele foi chamado de macaco pelos torcedores que tentavam constrangê-lo, já que ele tem se tornado uma ameaça às defesas adversárias.

Não foi a primeira vez que Vini Jr sofreu este tipo de ataque, só que desta vez houve repercussão mundial, tanto que a Federação Espanhola tratou de tomar algumas providências e desta vez até a justiça espanhola se manifestou e decidiu agir. Mesmo percebendo que algumas medidas estão sendo tomadas contra o racismo na Espanha, ainda assim, é vergonhoso perceber que, em pleno século XXI, o preconceito racial tem lugar entre nós. Aqueles que se acham mais evoluídos que as gerações que os antecederam dão provas inequívocas de que se o coração não passar por uma grande metamorfose nenhuma evolução romperá com este comportamento degradante.

Preciso dizer que o racismo afronta a Deus, afinal, Ele é o criador de todas as coisas, Ele nos criou e todos nós, qualquer que seja a cor da pele, fomos tecidos por um Deus Soberano e Sábio que nos deu formas, cores e jeitos diferentes, segundo o Seu propósito. O que nos torna belos não é a igualdade, mas as diferenças com as quais Deus nos dotou; o que nos torna especiais não é a cor da nossa pele, mas é saber que somos projeto divino e não obra do acaso - (Sl 139).

Entendo que, para que o racismo não tenha vez nem voz entre nós, o Evangelho de Jesus precisa produzir uma grande transformação em nosso coração e uma profunda faxina em nossa alma, afinal, como disse John Piper: "A linhagem de Jesus Cristo é mais profunda do que as linhagens raciais. A morte e ressurreição do Filho de Deus pelos pecadores é o único poder suficiente para reduzir as linhagens raciais a uma única linhagem, a linhagem da cruz". Espero que sejamos mais vigilantes e evitemos aquelas piadinhas de mau gosto que tentam denegrir o outro por causa da cor da sua pele, afinal, basta que vejamos uma autopsia para percebermos que por dentro somos iguais e basta visitarmos um cemitério para entendermos que  todos somos iguais, todos nós somos apenas pó.

Pr. Calvino Rocha

Autor: Igreja Presbiteriana de Campina Grande   |   Visualizações: 33 pessoas
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