EM MÃOS SEGURAS

Aquela
senhora estava a bordo do navio que saíra das Ilhas Sandwich, passando pela
china e pelo Cabo da Boa Esperança, com destino à cidade de Nova York. De
acordo com Richard Newton, aquela senhora contou que, certo dia, eles estavam
navegando com uma brisa fresca, quando de repente, enquanto estava sentada no
convés, ouviu um grito algo: "Homem ao mar! Homem ao
mar!". Um dos
tripulantes do navio havia caído na água.

Diante
daquela cena, o convés foi tomado por tripulantes e passageiros que deixaram as
suas cabines e houve uma grande comoção, os passageiros ficaram assustados com
aquela notícia. Por um momento, houve grande barulho e confusão, mas em alguns instantes
tudo estava terminado. Naquele momento o capitão apareceu calmamente e disse a
um dos passageiros: "O
homem que caiu era um dos marinheiros que estava pintando o costado do navio. Ele escorregou e caiu na água, mas estava com uma corda amarrada em torno de si, então nós o puxamos e ele não se machucou".

Era hábito
dos marinheiros, quando trabalhavam no costado do navio ter uma corda amarrada
na cintura e a outra ponta presa no convés, pois, caso ele caísse na água,
poderia ser salvo, bastando gritar para seus amigos no convés para puxá-lo em segurança
pela corda.

A história
daquele marinheiro ilustra muito bem o que acontece com os cristãos. Todos nós
temos uma corda amarrada na cintura e, vivendo num mundo caído, corremos
riscos, afinal, ele tenta nos seduzir afastando-nos do nosso Senhor, no entanto
como lembra-nos o apóstolo Paulo no capítulo 8 da Carta aos Romanos: "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" - (Rm 8.38-39). Que verdade maravilhosa! A nossa vida está
em mãos seguras e ninguém pode nos arrebatar das mãos do nosso supremo Pastor.

- Pr.
Calvino Rocha