Categoria: Artigos
Data: 07/07/2024

Li
recentemente a história de um missionário que, depois de exercer o seu ministério
no continente africano, retornou para casa na América. O missionário se
encontrava no mesmo navio que o presidente Theodore Roosevelt, o presidente
estivera na África para uma grande caçada esportiva. Quando o navio atracou em Nova
York, multidões saudaram o presidente, mas o velho missionário e a esposa saíram
do navio e não foram notados, na verdade, ninguém os esperava.



 



Diante
daquela situação, o missionário fez um desabafo amargurado e disse à sua
esposa:
“Isto não parece certo, nós sacrificamos a vida na África para ganhar almas para Cristo, mas quando chegamos em casa ninguém veio nos receber, no entanto, o presidente que matou animais ganhou uma recepção real”.



 



O missionário
contou que, enquanto orava
, antes de dormir, sentiu como se o Senhor lhe dissesse: “Sabe por que
vocês ainda não receberam a
recompensa?
Porque não estão em
casa” diante disso, ele aquietou o coração.



 



Meu irmão,
entendo que faz parte da natureza humana o desejo de ser reconhecido pelo que
fazemos em casa, no trabalho e até mesmo na Igreja do Senhor. Sei que alguns,
por causa da sua dedicação no trabalho com as mulheres, por causa do seu
trabalho na diaconia, no presbiterato, na liderança dos jovens e no cuidado com
as crianças, gostariam de ser tratados com deferência e de receber o devido reconhecimento,
no entanto, eles se decepcionarão porque isto nem sempre acontecerá, afinal,
nem todos valorizam o serviço que fazemos, nem todos elogiam o zelo e a dedicação
do outro. Para aqueles que se sentem tristes, frustrados e decepcionados porque
não recebem o devido valor, preciso dizer que o elogio e o reconhecimento que
devemos ansiar não é o das pessoas ao nosso redor, conquanto ele nos faça bem,
mas o elogio que vem dos lábios do Senhor:
“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor" - (Mt 25.21), sendo assim, mesmo que ninguém perceba ou reconheça
a sua dedicação nem o seu esforço, permaneça firme e sempre abundante na obra
do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão - (I Co 15.58).



 



- Pr.
Calvino Rocha


Autor: IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPINA GRANDE   |   Visualizações: 23 pessoas
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